Em cenários de desafios humanos sobre os efeitos do clima nos ambientes onde a vida requer cuidados ambientais, planeta afora, circular informações que ajudem na construção de cadeias produtivas harmoniosas de ponta a ponta, é desafio diário.

Como ecossistema único no planeta, a Caatinga, até mais que a Amazônia, tem capacidade regenerativa de alto valor resiliência. Com essa potência natural especialistas reforçam a necessidade de se aplicar saberes diversos, comunitários e acadêmicos, em prática cotidiana, para o bem viver coletivo.

E cada um de nós, cidadão, pequeno agricultor, fundo de pasto, artesão, dona de casa, professor, gestor, pode, tem o dever e o direito, de acionar informações de valor preservação.

Olhar Transversal sobre territórios

É nessa pauta, com olhar transversal sobre território e o bioma Caatinga, que a cidade de Monte Santo, sediará, dia 25 de agosto, segunda feira, a Plenária Territorial de Economia Solidária do Piemonte Norte do Itapicuru.

Com uma agenda de ações e propostas amadurecidas com as comunidades, o Coordenador de Assistência Técnica e Inclusão Socioprodutiva Sesol/Setre, Efson Lima, diz que o papel dos Centros Públicos de Economia Solidária é prestar serviço gratuito de assistência técnica para a inclusão socioprodutiva de pessoas. Nesse objetivo, Efson Lima, informa que a Rede CESOL na Bahia tem atualmente 17 centros e caminha para 23, ampliando o alcance de territórios para reforçar ações institucionais.

Dinâmica de trabalho

Como agente articulador de gestão sustentável o CESOL leva "apoio na área jurídica, contábil, comercialização e gestão, e qualificação de produtos", informa o coordenador CESOL, Efson Lima, que é advogado.

Os municípios participam da plenária, segunda-feira, 25, o dia todo, na Escola Estadual de Tempo Integral Santa Cruz.

Na terça- feira, municípios como Senhor do Bonfim- integrante do Território Piemonte Norte do Itapicuru- faz assembleia da "Área Sol", com plenária para discussão de pautas da Economia Solidária no Território e avaliação do Centro Público de Economia Solidária.

A dinâmica dos trabalhos envolve alas públicas e de gestores, formação de grupos temáticos específicos, com posterior encaminhamento de propostas à coordenação geral.

Liliana Peixinho *

Jornalista, com especiazações em Jornalismo Científico, Cultura e Meio Ambiente. Responsabilidade Social Empresarial Sustentável - UFBA.

MBA em Turismo e Hotelaria, com foco em Turismo Comunitário Sustentável.

Fundadora do Movimento AMA- Amigos do Ambiente. ‎