Casa cheia e um público interessado na literatura
Tasso Franco , Salvador |
13/04/2025 às 23:03
Excelente lançamento
Foto: BJÁ
Casa cheia, sucesso total o lançamento da P55 Edição de três livros pela coleção Cartas Bahianas na Cervejaria ArtMalte (Rua Feira de Santana, 354 – Rio Vermelho): Push [entre sem bater], de Claudius Portugal; Pré-estreia (EP), de James Martins; e Minhas meninas, de Mariana Paiva. O evento comemorativo ao expressivo número de 55 livros publicados pela coleção contará com um bate-papo entre os autores mediado pelo jornalista Renato Cordeiro, exposição e venda de todos os livros publicados, além de sorteios.
SOBRE OS LIVROS
Sobre o livro de minicontos Push [entre sem bater], assim define o autor: “Empurrar Impulsionar Impelir Incitar Instigar são os verbos que se acoplam à tecnologia push, estilo de comunicação para se obter determinada transação de informação, para a edição em livro de alguns textos anteriormente publicados sob o título ‘Obrigado pela preferência’, nos sites Notícia Capital e Gazeta dos Búzios, textos curtos em busca da construção de situações, cenas, histórias, compondo palavras diante da imaginação sobre a realidade cotidiana, para que em suas pequenas narrativas passem a existir com o título de Push [entre sem bater]”.
Sobre o livro de poesia Pré-estreia (EP), assim define o autor: “A poesia que escolhi para este livro de estreia, Pré-estreia (EP), é um pouco uma mostra de minha poesia geral daqui pra frente e daqui pra trás. Uma evidente diversidade de técnicas e de temáticas. E, se há algum pano de fundo, este talvez seja a Cidade do Salvador da Bahia — onde nasci e onde vivo, que parece imantar os inúmeros elementos. Mas, como disse Verlaine: ‘De la musique avant toute chose’. E, além dos poemas erguidos por uma musicalidade explícita (oral: oratório de natal; uma dança; etc.), também naqueles escritos a partir de esquemas pré-prosa, que poderiam ser manchetes de jornal, entrevistas ou conversas de balcão, ela permanece lá, a música. Ouvir as pedras. Alguém já disse que nenhum verso é livre para quem quer fazer um bom trabalho. Entre a Liberdade e o Pelourinho, eis aqui minha pré-estreia de estreia. Poesia: coisa com coisa”.
Sobre o livro de contos Minhas meninas, assim define a autora: “As dores e as alegrias invisíveis das mulheres estão em Minhas meninas. Tudo o que sentem se esgueira no dia a dia das famílias: tragédias, ternura, abuso, vergonha, força. Tudo que vai existindo e virando história a ser contada sem medo da dor, resistindo pela possibilidade de virar palavra, encontrando delicadezas escondidas nas frestas cotidianas”.