A direção do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), a casa de cultura da Bahia, interditou seu saguão principal onde aconteciam os eventos de lançamentos de livros, exposições, sarau poéticos, apresentações musicais, etc, devido um vazamento na cúpula com vitrais temendo que possa despencar com as chuvas que caem na capital desde o início do inverno, e possa atingir alguma pessoa.

  Diariamente, o IGHB recebe associados, diretores da instituição, estudiosos, pesquisadores de vários estados do Brasil e do exterior e a porta da biblioteca pública fica nas proximidades do saguão em frente a esta coluna que se vê na foto, feita ontem, onde há avisos e interditado nas colunas e uma fita com traços amarelo e preto em volta do local.

   Como é do conhecimento público o IGHB deixou de receber a contribuição da Secult, no governo Jerônimo Rodrigues, desde que o ex-ministro do governo Bolsonaro esteve por lá fazendo uma palestra. O IGHB entrou na Justiça e, recentemente, fez um convênio com a Prefeitura de Salvador para manter a casa em pé, sua manutenção e o pagamento dos servidores. 

  Os associados pagam uma taxa de colaboração mensal que ajuda nalgumas despesas, mas não cobre nem a missa metade. Para a imagem do governador Jerônimo Rodrigues a corte da verba da Secult não é uma coisa boa, pois, ao longo da história com mais de 100 anos, todos os governadores colaboraram com IGHB independente das questões ideológicas.