Não podia ser melhor, um triunfo convincente (3 x 0), e jogando com superioridade, mostrando um bom e vistoso futebol. Uma equipe que vai ganhando casca. Não foi um jogo fácil, os bolivianos dificultaram, brigaram muito sobretudo no primeiro tempo, e bateram. Na segunda etapa, com um atleta a mais, o Bahia passeou, deu um show para a torcida, já em ritmo de folia. Ótimo resultado, empolga. Uma noite baiana.

 Na próxima fase, pega um adversário mais potente, do Uruguai ou do Chile, na sequência.

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Na Fonte Nova

- Arquibancadas lotadas, mais de 45 mil pessoas presentes, tri-coloridas, clima pré-carnavalesco, enforia, e de decisão. Vencer e seguir ou... perder e cair fora. Há 35 anos não tínhamos um jogo de Libertadores na Fonte. O primeiro confronto, nos 3.650m acima do nível do mar de La Paz, deu empate, 1 x 1.

- Uniformes: O Bahia com seu padrão um, camisas brancas com detalhes em vermelho e azul, calções azuis; The Strongest com um amarelo e preto lembrando o Ipiranga.

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Com bola rolando ...

- Um começo muito nervoso, marcação dura, bola queimando, o Tricolor tentando por a bola no chão, a trocar passes, sem profundidade. E os bolivianos travando com faltas seguidas. Partida tensa até os 10min. O Bahia ansioso, no clima tenso da torcida.

- Aos 16’, primeira chegada do Tricolor, num chute firme  de Lucho, de fora da área, o goleiro Banegas espalmou a escanteio. Aos 24’, outra tentativa de Lucho, Banegas Aos 27’, Ademir de cara, livre na frente da pequena área, chutou por cima, na melhor chance até então; desperdiçada.

 O Strongest fechado, mastigando, melando, gastando tempo, explorando a ansiedade dos tricolores, e batendo bastante. Aos 37’, após blitze tricolor, jogadores embolados no chão, o árbitro marcou pênalti do zagueiro em Jean lucas, chapa na canela do meio-campista baiano.

 - Gol! 1 x 0, Bahia. Lucho! Cobrou com classe e segurança, deslocando o goleiro, abrindo o placar, aos 40min.

Aos 44min, um carrinho ‘criminoso’ de Jusino, capitão da equipe, em Lucho Rodrigues, no meio campo; o árbitro não titubeou, expulsou o violento boliviano.

 

Além de estar à frente do placar, o Tricolor terminou a primeira etapa com um atleta a mais em campo. Boa vantagem, boas perspectivas. O Bahia foi melhor e mereceu o placar. Os bolivianos só marcaram, obstruiram e bateram, pouco chegaram, o goleiro Marcos Felipe não fez uma grande defesa.

 

 Segunda etapa – Ceni tirou Kanu, já com cartão amarelo, colocou Gilberto. O Tricolor voltou em cima.

- Gol! 2 x 0, Ademir, aos 3 min. Recebeu passe precioso de Pulga, de cara, encheu o pé, estufou as redes, pelo alto, ampliou.

Aos 6’, Everton Ribeiro foi ao fundo, pela direita, cruzou e Pulga testou forte, o goleiro desviou e a bola bateu no travessão e saiu. Aos 10’, nova cabeçada de Pulga, defesaça do goleiro Banegas. Três minutos depois, outra defesa de Banegas.

- Gol! 3 x 0, Ademir, de novo. Contragolpe, Juba roubou, Pulga lançou, Ademir invadiu a área, levantou a cabeça e deu um tapa de canhota acertando o cantinho. Golaço!  

- Ceni pôs Cauly e Marcio Araujo em campo, saíram Everton e Pulga (jogaram muito), aos 20 minutos. Aos 28’, novamente Ademir ficou de cara, mas dessa vez chutou mal, por cima, perdendo o quarto. Ceni tirou Ademir, exausto, lançou o garoto Kayky.

  O treinador Zago fez todas as substituições possíveis, tentando de tudo, mas o Bahia mantinha o controle. Aos 30’, saiu Lucho, muito aplaudido, entrou William José. Aos 33’, William José achou Cauly livre na grande área, ele girou e chutou, pra fora. Aos 37’, num contragolpe, Cauly recebeu em profundidade, mas adiantou demais a bola e Benegas salvou o quarto. O Bahia tocava a bola, evoluía, tinha o jogo sob controle.

Aos 40’, William José fez grande jogada, deixou Kayky de frente, o garoto se empolgou e perdeu outra boa chance de ampliar. Michel Araujo tentou, de esquerda, Banegas catou.

 Destaques : Éverton Ribeiro, maestro. Pulga, arrebentou. Ademir fumacinha, dois golaços! Lucho, Juba, Caio Alexandre jogaram muito. No mais, o posicionamento coletivo, a aplicação de todos.

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Ficha técnica

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Marcos Felipe; Gabriel Xavier, Kanu e Ramos Mingo; Caio Alexandre, Jean Lucas, Juba e Everton Ribeiro; Pulga, Ademir e Lucho Rodríguez.

- The Strongest: Ricardo Banegas; Fran Supauabe, Adrian Jusino, Castro Neto e Pedraza; Amoroso, Marcelo Somoya, Moriceau e Arrascaita; Triverio e Sebastián Guerrero. Técnico: o brasileiro Antônio Carlos Zago.

- Arbitragem da Colômbia, no apito Carlos Betancur

 

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O Tricolor volta a campo no sábado, pela semifinal do Baianão, na mesma Fonte Nova – às 16h, enfrenta, no jogo de ida, o Jacuipense.