Foi a primeira vitória do Tricolor em jogos de Libertadores fora de casa. Bastou 1 x 0, com um golaço do baixinho Pulga no segundo tempo. Suficiente e justo, porque o Bahia foi melhor em campo todo tempo, teve mais posse de bola, atacou mais, não passou sufoco atrás e soube administrar, com maturidade, a vantagem no placar. Um ótimo resultado. Com 4 pontos ganhos, o tricolor dormiu na liderança, na espera do resultado do confronto Inter x Atlético Nacional. Elogios, também, para o treinador Rogério Ceni, pela escalação, as substituições e pelo comportamento coletivo da equipe, cada dia mais cascuda, inteligente, ciente do que fazer em campo. Era importante vencer, ganhar os três pontos.

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 Estreia do Bahia na fase de grupos (Grupo F – que tem ainda o Internacional e o Atlético Nacional da Colômbia. Noite fria em Montevidéu, sem chuvas.

Estádio Gran Parque Central

- Bom público, casa cheia, pressão das arquibancadas, relvado verde, linheiro.   

- Uma homenagem do Nacional ao goleiro Manga, falecido esta semana, campeão da Libertadores com a camisa uruguaia. Ídolo também por lá.

 - O Nacional/URU, que foi derrotado na estreia (3 x 0 Atlético Nacional), é também tricolor; em campo com camisetas brancas, detalhes em azul e vermelho; o Bahia com seu uniforme dois – camisetas listradas em vermelho e azul verticais, detalhes e calções brancos.

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Com bola rolando ...

- Um começo corrido, brigado e bem equilibrado. O árbitro deixando correr, não é de marcar tudo. Aos 13min o primeiro chute a gol, de Jean Lucas, por cima. Aos 18’, outra tentativa, agora de Cauly, a bola desviou na zaga. Ronaldo fez sua primeira defesa aos 23’, numa bola cruzada da direita, por baixo, sem problemas. Aos 24, Otero bateu falta de longe, pra fora.

- Aos 36’, Lucho bateu falta frontal, raspou, o goleiro só olhou.  Foi a melhor chance do tricolor baiano até aí. Aos 43’, Cauky tabelou com Lucho, entrou de cara, dividiu com goleiro mas perdeu, não teve velocidade e coragem.

  O Bahia foi melhor na primeira etapa, com mais posse de bola, atuando mais próximo da área inimiga. Mas não achou o gol. Sofreu pouco atrás, sobretudo por conta da boa marcação de Jean Lucas e Erick. Ronaldo pouco trabalhou. No meio, Everton sumido, Cauly meio apático... Enfim, um empate justo.

 

 Segunda etapa – Aos 3min, boa chance com Jean Lucas, de frente, na grande área, errou o alvo. Um recomeço com o time da casa mais ousado, tentando com chutes de longa distância. Aos 6’, um chutaço de Olivio, de longe, cruzado, assustando Ronaldo. Aos 7’, Vargas arriscou, Ronaldo catou em dois tempos. Aos 11’, novamente Jean Lucas, matou no peito, mirou mas o chute saiu travado pela zaga.

 - Aos 15’, voleio de Herazo, nas mãos de Ronaldo. Aos 19’, Rogério Ceni decidiu mudar; William José e Caio Alexandre em campo – saíram Lucho e Everton Ribeiro.  

- Gol! 1 x 0 Bahia, Pulga!  Aos 20’, pegando de primeira, da esquerda e com o pé direito, cruzado, acertando a bochecha da rede. Belo chute, abrindo o placar. Boa trama envolvendo William José, Jean Lucas e Cauly.

  Aos 24’, chute cruzado de Rodrigo, da direita, pelo alto, perigoso; Ronaldo espalmou, bem colocado. O treinador uruguaio fez substituições, avançou as linhas, foi todo pra frente.  Aos 30’, Ceni tirou Pulga, autor do gol, desgastado, entrou Ademir, o fumacinha, pela direita. Aos 35’, saíram Cauly e Erick, entraram Nestor e Kayky.

  Os uruguaios foram pro tudo ou nada, alçando bolas na área baiana. Aos 39’, chute forte de Lopez, da intermediária, deu Ronaldo, em dois tempos. O Tricolor baiano fechadinho, atrás. O árbitro acrescentou mais 6 minutos ao tempo regulamentar. O Bahia administrando bem, bom triunfo.

 

 Destaques

 - O goleiro Ronaldo passa tranquilidade, segurança. O zagueiro David Duarte, soberbo, ganhou todas pelo alto. Kanu, os dois apoiadores, Jean Lucas e Erick. O golaço de Pulga, a luta de Lucho.  

 

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Ficha técnica

- O Nacional /URU do treinador Pablo Peirano: Mejía, Anchetta, Callione, Coates e Millán; Báez, Oliviç e Boggio; Herazo, Otero e Vargas. (Rodrigo, Lopez, Recoba, Djalba, Pereira)

- O Bahia escalado por Rogério Ceni : Ronaldo, SantiÁrias, Kanu, David Duarte  e Juba; Erick, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly, Lucho e Pulga.

- Arbitragem argentina, Dario Herera no apito. Outros critérios, deixa rolar e se garante.

 

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 O Bahia volta a jogar domingo à tarde, na Fonte Nova, contra o Mirassol/SP, pelo Brasileirão.

- O próximo jogo do Tricolor pela Libertadores é contra o Atlético Nacional da Colômbia, na Fonte Nova.

 O Paissandu é o adversário da estreia do Bahia na Copa do Brasil; o primeiro confronto é em Belém do Pará, decide a vaga na Fonte Nova.

 

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 Nesta quinta, dia 10, às 19 h, Defensa & Justicia/Argentina x Vitória, o rubro-negro baiano fazendo seu primeiro jogo fora de casa pela Sul-Americana.