Miudinhas
Tasso Franco
17/04/2025 às
18:17
PRÉ-CAMPANHA 2026 NA BAHIA COMEÇA; FORÇA NACIONAL NO EXTREMO SUL
Com 1 ano e 6 meses de antecedência pré-campanha eleitoral na Bahia para governador já começou
1. A politica baiana sinaliza um clima de pré-campanha eleitoral 2026 desde que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) fez (e ainda promove) uma investida para cooptar representantes da oposição sobretudo em locais onde, em 2022, não esteve tão bem contra ACM Neto.
2. Se os sinais já estavam amarelados para o bloco da oposição se tornaram vermelhos (ou quase isso) com as possíveis adesões do prefeito de Jequié, José Cocá (PP), à base governista; e do deputado Pancadinha (Solidaridade), cuja base maior é Itabuna.
3. Essas preliminares também se acenturaram diante das criticas que ACM Neto tem feito ao governador Jerônio afirmando que seu governo é um não governo e que a parceria do petista com Lula, tão alardeada em 2022, não se concretizou em obras como a Bahia estaria por merecer.
4. Ou seja, a Bahia deu muito mais a Lula do que Lula dá a Bahia e obras estruturantes novas não existem e as antigas estão paralisadas, a maior relevante delas, a FIOL e o Porto Sul vem se arastando há decênios.
5. Segundo ACM Neto, a Bahia parou no tempo e no espaço. E o responsável por isso é Jerônimo cujo governo não existe na real salvo o fato do governador andar para cima e para baixo pelo interior do estado entregando pequenas obras, carros da Policia, estruturas de Segurança, ambulâncias, casas de farinha, entroncamentos rodoviários e outros.
6. Obras, algumas delas, que a presença do governador seria dispensável, porém, ele comparece para fazer política. Jerônimo não gosta das críticas da ACM Neto e vice-versa, sobretudo quando os petistas dizem que Neto é politico do "ar condicionado e atende mal seus correligionários; ou não atende". Já que ele os rejeita, Jerônimo os acolhe
7. O que se depreende disso é que ACM Neto já disse que vai voltar ao interior em maratona politica e Jerônimo não para de seguir o seu caminho como vinha fazendo pois entende que é uma politica que vem dando certo.
8 E, o lider do PL na Bahia, ex-deputado João Roma, também já disse que não vai ficar parado e repôs seu nome na disputa ao governo, em 2026.
9. A essa altura, portanto, estamos numa pré-camapnha muito antecipada para o pleito de 2026, mais de 1 ano e 6 meses para o prazo, 1 ano para a desencompatibilização de secretários de estado e dos municípios que queiram se candidatar para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal, o que, convenhamos, ninguém aguenta um tranco desses nem fisicamente; nem com capital.
10. O governador Jerônimo, obviamente, se sente mais à vontade ou à cavalheiro uma vez que está no poder e pilota uma imensa máquina administrativa e se desloca com mais facilidade do que os outros, quer para inaugurar obras ou até para ir em eventos religiosos como fez hoje, em Serrinha, participando da "Procissão do Fogaréu", que não pode ser considerado um evento de natureza politica pelos adversários embora também seja.
11. Essa é a vantagem do governador mas, também, a sua presença no interior gera um outro tipo de expctativa, de cobrança dos lideres locais, na medida em que, sendo governo tem que mostar algums serviços, anunciar obras, prometer outras e assim sucessivamente.
12. Aparentemente, o governador leva vantagem em relação aos seus adversários, mas, por outro lado, como não tem condições de atender todas as demandas e agita o meio politico, as oposições que estavam meio-adormecidas acordam antes do tempo previsto para a política e se lançam em campo.
13. O fato é que, com isso, tanto Neto; quanto Roma e outros que se dispuserem a se candidatarem a governador da Bahia vão ganhar (e já estão ganhando) espaços na midia, embora o governo tenha mais poder e recursos do que seus adversários, diante do que se chama de midia institucional paga e o governador já mudou o secretário da Comunicação e anuncia-se uma verba de R$200 milhões para a publicidade.
14. Nos episódios mais recentes na midia (e na politica) o Ministério da Justiça e Segurança Pública decidiu enviar a Força Nacional para atuar na segurança da área em conflito fundiário no extremo-sul da Bahia, onde o povo pataxó reivindica a demarcação da Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, que ocupa parte dos municípios de Porto Seguro, Prado, Itabela e Itamaraju.
15. O Governo da Bahia informou, em nota, que manterá ações regulares de policiamento na região e atuará em conjunto com a Polícia Federal. Segundo o estado, o posicionamento do Ministério da Justiça foi corroborado pelo Ministério dos Povos Indígenas e pelo Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba).
16. A Força Nacional atuará especificamente em áreas de interesse e serviços da União, em regime de cooperação com as autoridades locais, contando com o apoio contínuo das forças estaduais de segurança pública, que seguem na região.
17. “O Governo da Bahia reafirma seu compromisso com a legalidade, a importância da demarcação de terras indígenas, respeito a propriedade privada e garantia da ordem pública, como assegura a Constituição Federal. Reitera, ainda, que o diálogo é o único caminho legítimo e duradouro para a construção de soluções pacíficas e sustentáveis para a região”, diz a nota divulgada pela gestão estadual.
18. ACM Neto, também nota, critica Jerônimo por deixar situação sair do controle e precisar da Força Nacional no Extremo Sul da Bahia. O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, disse que diante da escalada de conflitos entre indígenas e produtores rurais no Extremo Sul da Bahia, o envio da Força Nacional à região, confirmado nesta quinta-feira (17), é consequência direta da omissão do governo estadual.
19. “A situação no Extremo Sul chegou a um ponto tão grave que o Estado perdeu completamente o controle. Jerônimo teve que pedir socorro à Força Nacional. Tudo isso é resultado da omissão do próprio governo, que deixou as invasões crescerem até virar um conflito fora de controle”, afirmou ACM Neto.
20. A presença da Força Nacional foi autorizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com apoio do Ministério dos Povos Indígenas e do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba). A medida ocorre após o agravamento da tensão na região, marcada por disputas de terra e episódios de violência.
21. Para ACM Neto, o governo da Bahia falhou em prevenir a crise, permitindo que o problema tomasse proporções tão grandes a ponto de depender da intervenção federal. “Isso é reflexo de anos de descaso com a segurança no campo e falta de mediação efetiva por parte do Estado”, completou.
22.A NOTA OFICIAL DO GOVERNO: O Governo do Estado da Bahia informa que manterá suas ações regulares de policiamento na região do Extremo Sul, conforme prevê a Constituição Federal, e seguirá atuando, em conjunto com a Polícia Federal, para assegurar a paz e a ordem pública.
23. Diante da complexidade da situação, o Governo do Estado acolheu a sugestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública — corroborada pelo Ministério dos Povos Indígenas e pelo MUPOIBA — para o envio da Força Nacional de Segurança Pública.
24. A Força Nacional atuará especificamente em áreas de interesse e serviços da União, em regime de cooperação com as autoridades locais, contando com o apoio contínuo das forças estaduais de segurança pública, que seguem com presença ativa e permanente na região.
25. O Governo da Bahia reafirma seu compromisso com a legalidade, a importância da demarcação de terras indígenas, respeito a propriedade privada e garantia da ordem pública, como assegura a Constituição Federal. Reitera, ainda, que o diálogo é o único caminho legítimo e duradouro para a construção de soluções pacíficas e sustentáveis para a região.
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