Política

REFORMA ADMINISTRATIVA: BRUNO REPRESENTA FNP EM AUDIÊNCIA NO CONGRESSO

Um dos desafios da medicina reprodutiva é “driblar” a infertilidade de homens e mulheres e ajudar a trazer ao mundo bebês saudáveis
Tasso Franco ,  Salvador | 09/07/2025 às 19:17
Bruno Reis no Congresso Nacional
Foto: FNP
 MIUDINHAS GLOBAIS:

  1. O prefeito de Salvador, Bruno Reis, representou a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e gestores municipais do país, nesta quarta-feira (9), durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir a proposta de Reforma Administrativa que tramita no Congresso Nacional. O debate contou ainda com a presença da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que representou o Governo Federal, e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que falou em nome dos estados.

   2. Bruno Reis foi escolhido pela FNP para levar ao parlamento a perspectiva dos municípios brasileiros. Na audiência, ele dividiu sua fala entre dois eixos: a apresentação de experiências exitosas de Salvador que já estão alinhadas com os princípios de uma administração pública mais moderna; e a exposição das principais propostas levantadas pelos prefeitos para o texto da Reforma Administrativa.

   3. Como um bom exemplo de Salvador, o prefeito citou, por exemplo, a organização dos planos de cargos e salários das principais categorias do serviço público municipal, que hoje contam com regulamentações específicas e estruturadas, além do rigoroso ajuste na previdência própria do município, que passou a ser superavitária e hoje dispõe de mais recursos em caixa do que a própria Prefeitura, assegurando estabilidade aos aposentados do futuro.

   4. Também citou a criação de duas escolas públicas de formação continuada para servidores: a Escola de Saúde Pública de Salvador (ESPS), voltada para as carreiras da saúde, e o Centro de Formação Emília Ferreiro, voltado para os profissionais da educação. Ambas oferecem gratuitamente qualificação, especialização e aprimoramento técnico.

   5, Segundo ele, os avanços só foram possíveis graças a um rigoroso ajuste fiscal que fez a Prefeitura conquistar nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) da Secretaria do Tesouro Nacional. A capital baiana, que nunca havia realizado operações internacionais de crédito, já contratou seis operações, sendo a mais recente com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

   6. “Quando chegamos, Salvador era a última colocada no índice Firjan entre as capitais do Brasil. Nós implantamos a regra de ouro da gestão: gastar sempre menos do que se arrecada e, com isso, fizemos poupança corrente. 

   7. Conseguimos aumentar a nossa arrecadação própria, sobretudo por meio do ISS, colhendo os efeitos do crescimento econômico que a cidade tem vivido na última década. Hoje, Salvador é a primeira colocada no Brasil no índice Firjan”, afirmou o prefeito.

   8. Bruno destacou também que em agosto lançará o planejamento estratégico da sua gestão até 2028. “Adotamos o que há de mais moderno na gestão pública em integridade, controle, transparência e compliance. Definimos planejamentos estratégicos, com prazos, metas e entregas claras. Esse planejamento é o que nos guia e impede que a gestão perca o rumo diante das urgências do dia a dia”, acrescentou Bruno.

   9. Propostas – Como representante da FNP, Bruno Reis defendeu que a reforma precisa ter impacto efetivo nos municípios, oferecendo diretrizes para a modernização das carreiras públicas. Um dos pontos centrais, segundo ele, é a implementação de critérios de desempenho, que promovam a remuneração por produtividade e o cumprimento de metas vinculadas ao planejamento estratégico de cada gestão.

   10. Outra sugestão importante foi a criação de mecanismos de valorização e formação dos servidores, com incentivos salariais para quem busca aperfeiçoamento e qualificação contínua, além de maior flexibilidade entre carreiras, permitindo mobilidade funcional entre órgãos e funções distintas.

   11. Bruno também ressaltou a necessidade de definir com clareza o papel de cada ente federativo, especialmente em áreas sensíveis como a segurança pública: “Qual é o nosso papel? De que forma os municípios podem, dentro deste pacto federativo, contribuir? Tudo dentro das nossas condições financeiras de assumir mais atribuições e mais responsabilidades para ajudar na questão da segurança pública, que hoje é o maior desafio do país”, destacou.

   12. Outro ponto levantado foi a criação de um sistema único de dados dos cidadãos, a ser compartilhado por União, estados e municípios. O prefeito citou o Salvador Digital como exemplo de iniciativa que já utiliza os dados do Gov.BR para facilitar o acesso da população aos serviços públicos municipais.

   13. Por fim, Bruno defendeu a regulamentação nacional dos vínculos temporários no serviço público. Ele lembrou que, hoje, cada estado ou município adota modelos próprios, como o REDA na Bahia, e defendeu a criação de um modelo unificado para dar mais segurança jurídica e padronização a esse tipo de contratação.
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 j 14. A primeira-dama Janja da Silva se queixou nesta quarta-feira (9) após jornalistas perguntarem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as tarifas comerciais para o Brasil que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava prestes a anunciar.

  15. Lula deixava o Palácio do Itamaraty – após um almoço com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto – quando foi abordado por jornalistas, que disseram ao petista: "Trump disse que vai anunciar tarifas contra o Brasil...".

   16. Lula não respondeu ao questionamento, mas a primeira-dama interveio e comentou: “Ai, cadê meus vira-latas”. Após a fala, a assessoria de imprensa de Janja divulgou uma nota em que afirma que a primeira-dama não estava se referindo a jornalistas quando proferiu a frase.

   17. 'Ai, cadê meus vira-latas?', diz Janja após pergunta de jornalistas a Lula sobre tarifas de Trump; JC! quem seriam?

   18. Um dos desafios da medicina reprodutiva é “driblar” a infertilidade de homens e mulheres e ajudar a trazer ao mundo bebês saudáveis. A possibilidade de avaliar a saúde do embrião é um avanço da medicina reprodutiva, que traz mais segurança para os tratamentos para engravidar e ajuda a prevenir doenças.

   19. Através do Diagnóstico Genético Pré-implantacional é possível avaliar a saúde cromossômica dos embriões para que só os saudáveis sejam selecionados para implantação no útero da futura mãe, prevenindo doenças genéticas, como a Síndrome de Down e outras cromossopatias, e hereditárias, como a hemofilia e a fibrose cística, dentre outras. 

  20. “Ter um bebê saudável é o desejo de toda pessoa que decide ter filhos”, destaca a médica Gérsia Viana, especialista em Reprodução Humana Assistida e diretora do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva, clínica que fica em Salvador e integra o Grupo Huntington, um dos principais grupos de Reprodução Assistida do Brasil.

  21. “Através da reprodução assistida conseguimos planejar gestações seguras e reduzir o risco de determinadas doenças para os bebês, mas não é possível gerar uma ‘criança ideal’, muitos pacientes imaginam ter um filho com características e habilidades especificas ou relatam que gostariam de escolher o sexo do bebê, mas há limites tantos das técnicas da medicina reprodutiva quanto éticos e legais”, esclarece Gérsia Viana.  

   22. “Nesses casos, é fundamental que todos esses limites sejam esclarecidos já na primeira consulta, alinhando as expectativas do paciente com a realidade. Também é importante que os pacientes tenham um acompanhamento multidisciplinar para prepará-los para o enfrentamento da infertilidade, a gravidez e a chegada, ou não, do filho biológico”, destaca a médica.

  23. Para a psicóloga Liliane Carmen Souza dos Santos, da equipe do Cenafert, uma parcela significativa das pessoas que buscam tratamentos especializados para ter filhos precisa lidar com várias frentes: “A angústia do filho que não veio espontaneamente, a ansiedade pelos resultados do tratamento e, muitas vezes, ainda o desejo de uma criança idealizada”.

  24. “Um bebê não pode ser gerado com essa obrigação de satisfazer expectativas da família ou da sociedade. Ele vai crescer, estudar, interagir com diversos meios, fazer suas escolhas, ter sua individualidade, personalidade própria e construir sua jornada”, afirma Liliane Carmen. “É preciso entender o desejo de ser mãe ou pai, conectar-se com a realidade, receber o bebê com suas características únicas, e deixar de lado a idealização do filho perfeito”, acrescenta a psicóloga.