O Auditório Jornalista Jorge Calmon, da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), abrigou uma concorrida sessão especial, na manhã desta sexta-feira (1º), em homenagem aos 48 anos de fundação da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). A homenagem teve como proponente o deputado Jurailton Santos (Republicanos) e marcou o retorno dos trabalhos na Casa, após o recesso parlamentar de julho. A instituição evangélica foi fundada em 9 de julho de 1977, no Rio de Janeiro, pelo bispo Edir Macedo, cujo nome e obra foram exaltados por todas as falas que ocuparam o púlpito do evento.

A solenidade começou com a execução dos hinos Nacional e o da Bahia pela Banda de Música Maestro Wanderley da Polícia Militar, e foi seguida pela exibição de um vídeo institucional sobre a história da Iurd, mostrando sua atuação no Brasil e no mundo. “Essa obra não é do homem, é de Deus”, definiu Jurailton Santos, aproveitando para citar episódios de impedimentos judiciais enfrentados pela Iurd ao longo dos anos. 

O proponente exaltou as variadas frentes de evangelização da instituição que atuam em presídios, nas ruas, em leitos de hospitais, em abrigos, prestando assistência espiritual a agentes de segurança, pessoas com problemas de segurança, juventude, casais e crianças, entre outros. Os líderes de cada grupo de atuação da igreja receberam, das mãos dos membros da mesa, uma placa honorífica em reconhecimento ao seu trabalho voluntário.

Também recebeu o tributo o líder estadual da Iurd, bispo Sergio Corrêa. Para o religioso, a despeito do tamanho da obra da Universal nesses 48 anos, ainda há muito a ser feito diante das iniquidades e sofrimentos no mundo. “A Seara é grande”, disse o bispo, fazendo um convite aos presentes: “Nós somos um pingo da água no oceano de sofrimento que está aí fora. Estamos em busca de homens sérios, comprometidos com a verdade, comprometidos com Deus, com a Palavra de Deus, homens que estão desejosos, ardentes em fazer o que um dia o Bispo Macedo fez. Então Deus está à procura de homens assim, que queiram isso, ganhar almas, sair por esse Brasil e mundo afora para alcançar aqueles aflitos que estão lá esperando e sofrendo”.

De acordo com o deputado José de Arimateia (Republicanos), a celebração é um momento marcante e histórico para todos. “Quando eu vejo o exemplo do bispo Macedo, a perseguição, humilhação e a prisão que ele passou. Quando a gente vê a Bíblia, nós vemos o exemplo que Jesus passou, de pregar a palavra de Deus e levado até a morte. E quando você vai vendo os exemplos dos homens e mulheres de Deus que aceitaram Jesus, não tem um para não ter uma história que marcou na sua vida”, registrou o republicano, revelando ter ficado em prisão domiciliar no início de seu ministério, na cidade de Caicó, em Rio Grande do Norte.

Os congressistas Rogéria Santos e Márcio Marinho, ambos do Republicanos, enalteceram o trabalho renitente de pregação dos fiéis. A deputada federal Rogéria Santos citou o apóstolo Pedro, ao dizer ‘Jesus é a pedra viva’, para ratificar que “essa Igreja é construída nessa terra sob o fiel fundamento da pedra viva, que é o Senhor Jesus, e que transformou cada um de nós em pedras vivas”. Já o deputado federal Márcio Marinho, presidente do partido na Bahia, registrou os “48 anos de muitas perseguições, mas também de muitas vitórias. Aqui, para concluir, a Bíblia diz assim: Mas se é de Deus, não poderes fazê-lo, para que não aconteça de seres também achados, combatendo contra Deus. Essa obra, ela é de Deus, diferente de outras obras, porque o objetivo e a intenção do Bispo Macedo sempre foi ganhar almas”.

A sessão ainda contou com momento de oração, prelecionada pelo bispo Sergio Corrêa, e também por louvores, entoados pelo músico Cássio Azevedo. Também fizeram uso da palavra durante o evento os vereadores de Salvador, pastor Kênio Rezende, bispo Julio Santos, obreira Ireuda Silva e pastor Luiz Carlos; além do vereador da cidade de Feira de Santana, pastor Eli Ribeiro.