MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O senador Marcos Pontes (PL-SP) afirmou, na última sexta-feira (29), que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para iniciar na terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF), acontece apenas para cumprir protocolo. Em entrevista ao Portal M!, durante as comemorações dos sete anos de atuação do Grupo Business Bahia, o parlamentar afirmou que a condenação já foi definida de forma antecipada, em um processo que, segundo ele, não respeitou os princípios da Justiça.
2. “De forma geral, fica claro para qualquer pessoa, raciocinando e vendo o que aconteceu e como toda essa narrativa foi montada ao longo do tempo, que o julgamento já foi feito. Agora é só oficializar”, disse.
3. Críticas à condução do processo: O senador avaliou que a decisão contra Bolsonaro foi precipitada e que o andamento do processo não corresponde ao que se espera de uma Justiça independente. Para ele, a situação evidencia um cenário de desequilíbrio institucional.
4. “Foi feito um julgamento já condenando o Jair Bolsonaro e outras pessoas. Para mim – não sou advogado –, me parece muito claro que como tem sido feito isso no Brasil, não é a forma correta como deveríamos esperar da nossa Justiça”.
5. Ele disse acreditar que a verdade prevalecerá, ainda que de maneira tardia. Na visão de Pontes, os erros cometidos pela Justiça no caso de Bolsonaro e de outros envolvidos serão reconhecidos pela sociedade em algum momento.
6. “Eu espero que agora não vai ser feita a Justiça, mas, como diria meu pai, a verdade sempre prevalece, embora tardia. Então, isso vai ser compensado no futuro. As pessoas vão perceber o erro que está sendo feito e eu espero que sejam compensadas as vítimas disso aí”.
7. Pontes afirmou que não apenas o ex-presidente, mas outros cidadãos foram vítimas de injustiça no Brasil. Ele mencionou especificamente as prisões decorrentes dos atos de 8 de janeiro, que classificou como abusivas.
8. Senador defende diálogo sobre tarifaço: Questionado sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra produtos brasileiros, o senador destacou sua participação em uma comitiva parlamentar que esteve nos Estados Unidos para tratar das tarifas impostas pelo governo norte-americano, e explicou que o Legislativo não tem poder para negociar tarifas, mas destacou que a missão foi importante para abrir diálogo com parlamentares dos EUA.
9. “Eu fui um dos oito senadores que foi para lá, para os Estados Unidos, para discutir, não negociar, porque o Senado, o Legislativo, não tem a prerrogativa de negociar taxas. Quem faz isso é o Executivo. Mas nós fomos para lá, eu fui convidado a participar desse grupo, um grupo multipartidário, justamente pelo meu conhecimento dos Estados Unidos”.
10. A Casa de Apostas Arena Fonte Nova recebeu produtores e organizadores de eventos de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, ontem (29), para uma visita técnica para conhecer a estrutura do equipamento.
11. A comitiva está em Salvador para participar do Salvador Destination, rodada de negócios que faz parte da programação do 12º MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) – Salvador Nice to Meet You, que reúne representantes de turismo de negócios e eventos.
12. Os participantes puderam explorar as instalações da Arena, visitar os bastidores e conferir as múltiplas possibilidades de formatos de eventos que o espaço oferece, desde atividades esportivas, encontros corporativos, feiras e shows.
13. Somente neste ano, além dos campeonatos de futebol, a Arena foi palco de feiras de saúde, festival de artesanato, eventos empresariais e espetáculos de grande destaque, como as turnês de Caetano & Bethânia e Gilberto Gil.
14. “A Arena Fonte Nova é um espaço consolidado, com capacidade de receber eventos de diferentes formatos e públicos. Esta foi uma excelente oportunidade para mostrar as variadas possibilidades do local e reforçar o potencial da cidade como polo de eventos”, afirma Priscila Maciel, analista Comercial da Arena.
15. O Centro de Referência LGBT+ Vida Bruno, localizado no Rio Vermelho, reuniu nesta sexta-feira (29), lideranças do movimento lésbico para a abertura do Circuito de Saberes da Diversidade. A ação, que foi promovida pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur), nasce dentro do equipamento público que funciona como um local de promoção da cidadania LGBT+ em Salvador.
16. O público presente foi formado também por pessoas atendidas pelo centro e por lideranças das paradas da diversidade realizadas em bairros da capital baiana. Camila Carmo, gerente de Políticas da Cidadania LGBT+ da Semur, explicou que a iniciativa tem como objetivo refletir sobre direitos, cuidados e, sobretudo, oportunidades da comunidade.
17. Ela ressaltou também que o circuito é um marco importante para as mulheres lésbicas, mas também para todos os outros grupos que compõem a sigla.
18. “É importante lembrar que esse debate não diz respeito apenas às mulheres lésbicas. Assim como refletir sobre racismo não é só sobre pessoas negras, mas sobre toda a luta antirracista, falar contra a homofobia, a LGBTfobia, a lesbofobia e o feminicídio é um tema que envolve a sociedade inteira. É nesse sentido que propomos esse circuito: a produção de saberes de diferentes formas”, comentou.
19. Ainda conforme a gerente, o evento foi construído em parceria com o educativo da Casa das Histórias e Galeria Mercado. O circuito, segundo ela, abre espaço para debates sobre pautas urgentes, combatendo silenciamentos históricos e promovendo discussões em torno de direitos fundamentais. A ideia é que a ação se repita em outras edições.
20. Leo Kret, diretora municipal de Políticas e Promoção da Cidadania LGBT, afirmou que o Dia da Visibilidade Lésbica é fundamental para dar atenção especial às mulheres lésbicas, que ainda se sentem invisibilizadas inclusive dentro da própria sigla LGBT+.
21. Ainda conforme ela, o encontro no Centro Vida Bruno trouxe reflexões sobre a necessidade de políticas específicas e de maior atenção à saúde das mulheres lésbicas, frequentemente negligenciadas.
22. “Eu, como mulher trans e agora também como diretora municipal de Políticas e Promoção da Cidadania LGBT+, percebo isso de perto. Muitas mulheres me procuram pedindo mais atenção em áreas como saúde, educação e segurança pública, já que ainda enfrentam agressões, muitas vezes até nas ruas. Por isso, ações como a de hoje são fundamentais. Elas trazem acolhimento, reafirmam direitos e, acima de tudo, reforçam a existência lésbica em todos os espaços sociais”, disse.
23. Eden Vinicius, subcoordenador do Observatório Permanente da Discriminação Racial e LGBT do Centro, acrescenta que a pauta lésbica ainda sofre forte invisibilidade, inclusive dentro da comunidade LGBT+.
24. “Discutir saúde, educação, segurança pública e questões relacionadas à lesbianidade é fundamental. Muitas mulheres lésbicas não recebem acompanhamentos básicos, sofrem agressões e enfrentam preconceitos diariamente. O protagonismo delas precisa ser reforçado em todas as esferas da sociedade”, pontuou.