Salvador

PELÔ EM DECADÊNCIA: NADA MUDOU ATÉ AGORA APÓS DENÚNICAS DA IMPRENSA

Comerciantes estão desesperados com a decadência do Pelô
| 24/07/2007 às 18:10
Pedintes e menores nas portas das igrejas do Pelô (Foto:MF)
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   A decadência do Pelourinho é um fato que preocupa líderes, turistas e baianos. E, apesar de recente reunião realizada no local, entre autoridades, comerciantes e políticos, o que não se modificou. Não se vêem ações da Prefeitura ou do Estado no local. 

   Prostituição, tráfico de drogas, abordagens de pedintes, excesso de vendedores ambulantes são os principais problemas enfrentados pelo Centro Histórico de Salvador.
 

    No último dia 18 foi realizada uma reunião, no Museu Eugênio Leal, com o objetivo de discutir a situação do Pelô, que contou com a presença de representantes do governo, prefeitura, Projeto Cultural Cantina da Lua, Associação dos Comerciantes do Pelourinho (Acopelô), Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Conselho Tutelar, Conder, IPHAN, Bahiatursa, polícias civil e militar, além da vereadora Olívia Santana (PC do B) e do deputado Nelson Pelegrino (PT).

    
    Segundo o presidente da mesa de discussão e representante do Projeto Cantina da Lua, Clarindo Silva, afirmou que nas quatro horas de reunião também foi solicitado o término da sétima das dez etapas, que o Centro Histórico está sendo submetido.

    
    "Cobramos a aceleração da conclusão da sétima etapa. Desde 1983 estamos nessa luta. Já contribuímos de diversas formas. De 1983 a 1991 realizamos cerca de 800 shows, trouxemos quatro ministros da cultura e enviamos uma carta ao falecido Papa João Paulo II", afirmou Silva.


     O representante do Projeto Cantina da Lua ainda disse que foi dado um prazo para que os governantes se posicionem.

     "Vamos dar oito dias para que eles nos comuniquem algo e depois desse prazo faremos reuniões permanentes", falou. (Repórter-Marivaldo Filho)