Segundo o cirurgião plástico que operou a dançarina, os problemas começaram após o término da lipoaspiração. Ele explicou que a jovem apresentou dificuldade de oxigenação e diminuição dos batimentos cardíacos. A equipe tomou todas as medidas possíveis, mas Maria Christiane não respondeu a nenhum estímulo, de acordo com o médico.
"Estou muito chocado. Foi um acidente lamentável, mas estou convencido de que não cometemos erros nem tivemos problemas com os equipamentos. O hospital era muito bem equipado", afirma o médico. O cirurgião acredita que a jovem tenha morrido por embolia pulmonar, o que não seria responsabilidade da equipe médica.
O cirurgião plástico afirma que são raros problemas durante uma lipoaspiração. "É uma das operações mais realizadas no mundo e também no Brasil. Pelo volume de cirurgias, é raro ter problemas, mas a lipoaspiração continua sendo um grande desafio para os médicos", diz.
O médico prefere não ter seu nome divulgado por temer um julgamento injusto das pessoas. "Tenho 23 anos de profissão e sou muito respeitado em todo o Brasil, mas, quando acontece um episódio extremamente desagradável, como a morte de alguém, as pessoas culpam o profissional", diz.