Saúde

PSF NA BAHIA PERDE COBERTURA DE 52% PARA 46%, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE

O Clériston está passando por uma reforma
| 03/12/2007 às 18:25

   A gestão do secretário Jorge Solla na Secretaria de Saúde do Estado já começa a dar resultados. Só que negativos para o desespero das hostes petistas. Depois de brigar com os médicos e criar uma grande crise na saúde, o secretário conseguiu diminuir a cobertura do Programa Saúde da Família no Estado. Os dados são do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Em dezembro de 2006, Paulo Souto entregou o governo com 52% de cobertura do PSF. Agora, na gestão Solla/Wagner, a cobertura está em 46%.

   Outro detalhe chamado a atenção do Bahia Já por médicos que frequentam o Roberto Santos: nunca existiu nenhuma reforma na UTI do Roberto Santos. Metade dos leitos estão bloqueados a mais de um mês por falta de gente para trabalhar. O REDA de várias pessoas acabou e ninguém foi contratada e a SESAB sabia que isso ia acontecer. 
  CLÉRISTON

  O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, maior hospital do interior do estado e terceiro da Bahia, finalmente dispõe de um Serviço de Neurocirurgia. Em atividade desde sábado, 1º, quando um paciente de 24 anos atingido por disparo de arma de fogo no pescoço foi operado, o novo serviço conta com quatro neurocirurgiões - outro profissional já está sendo contatado - e vai atender, inicialmente, a vítimas de traumas, durante 24 horas.

 

  De acordo com informações do diretor do hospital, Eduardo Leite, o objetivo é estender a capacidade de atendimento. O HGCA está em obras para ampliação de sua capacidade em mais 60 leitos de enfermaria, com a reforma de uma ala anexa que já serviu ao Hospital Colônia Lopes Rodrigues, e mais 23 leitos de UTI, esses em remanejamento de espaço do próprio Hospital Clériston Andrade. Quando tudo estiver pronto - a previsão de inauguração é para o dia 21 deste mês, com convite ao governador Jaques Wagner - será possível ampliar o Serviço de Neurocirurgia, que poderá contar com até sete neurocirurgiões.

 

"Estou muito feliz. Os neurocirurgiões aceitaram a proposta feita pelo secretário da Saúde, Jorge Solla, de atuar em Feira de Santana", disse Eduardo Leite. "O novo serviço corrige um grande absurdo: com tantos pacientes de trauma, a região de Feira de Santana não contava com esse tipo de atendimento e os pacientes tinham de ser removidos para Salvador, com risco de vida ou de ficarem com seqüelas graves", acrescentou.