Morreu neste final de semana no Hospital Emec, de Feira de Santana, o motorista da empresa de ônibus Contijo, Cláudio Luís Lima, 35 anos de idade, com quadro típico de febre amarela.

  Cláudio trabalhava na linha que roda para a cidade de governador Valadares (MG) e, segundo seus familiares, teria sido picado pelo mosquito naquele município. Já chegou em Feira de Santana, na última quinta-feira, com um quadro débil de amarelidão.

  Medicado com certa urgência chegou a ser internado na UTI, mas faleceu. A situação em Feira de Santana é preocupante.

   Maior entroncamento rodoviário do Estado, por Feira passam a maioria dos ônibus que circula em direção ao Norte e Nordeste do país, bem como para o Centro/Sul, e os postos das Polícia Rodoviária estadual e federal não obrigam passageiros desses coletivos a se vacinarem.

   No caso de Cláudio, por exemplo, o motorista havia sido vacinado por exigência da Contijo, em 2001. Os exames de sangue da vítima foram encaminhados esta tarde para Salvador, no Laboratório Central, e dentro de dez dias deverá sair o resultado confirmando (ou não) se ele faleceu vítima da febre amarela.

   POSTOS
   SEM 
   VACINAS

   Para o deputado Tarcízio Pimenta (Dem) a Secretaria de Saúde do Estado deve tomar providências urgentes em relação a Feira de Santana e seu entorno, uma vez que não existem vacinas em quantidade suficiente para atender a demanda de pessoas que estão trafegando pela cidade.

   Além disso, adverte Tarcízio, "estamos no período de verão, onde o fluxo de passageiros é bem maior do que em outras épocas do ano, e os ônibus e até algumas malas e pertences de passageiros precisam ser revistos, pois, podem conduzir o mosquito transmissor da febre amarela", finalizou.