Pessoas com albinismo e seus familiares, entidades e militantes do Movimento de Pessoas com Deficiência e outros movimentos sociais, representantes e servidores da administração pública e dos poderes legislativo e judiciário, profissionais e estudantes das áreas de direitos humanos, saúde, educação, serviço social e afins formam o público alvo do evento.
Apalba e albinismo
Fundada em 15 de março de 2001, a Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia é uma organização civil de direito privado, sem fins econômicos, de caráter social e de utilidade pública que tem por finalidade o bem-estar das pessoas com albinismo, auxiliando-as no conhecimento de sua condição, defendendo seus direitos e esclarecendo-lhes quanto aos seus deveres, para sua integração à sociedade.
O Albinismo confere à pessoa a cor branca (rósea) da pele, dos pelos do corpo e olhos, devido à ausência da produção da melanina - substância que confere a proteção aos raios UVA e UVB. Em consequência, as pessoas estão sujeitas a desenvolver precocemente diminuição da acuidade visual e até cegueira, além de inúmeras lesões de pele pré-cancerígenas e cancerígenas, mesmo quando expostos à iluminação solar indireta.
Apesar da abrangência de uma importante parcela da população, as pessoas com albinismo vivem em situação de pobreza e abandono, obrigadas a se lançarem cedo no mercado de trabalho geralmente informal, em atividades desenvolvidas sob grande exposição solar, tais como: ajudantes de pedreiro, jornaleiro, verdureiro, o que contribui para agravar suas mazelas. Apesar disso, até o momento, inexistem ações públicas específicas voltadas para a acessibilidade e inclusão das pessoas com albinismo.
Com o objetivo de discutir as dificuldades e os avanços na luta das pessoas com albinismo a Apalba, junto com parceiros e colaboradores, realizará o primeiro encontro estadual das pessoas com albinismo nos dias 16 e 17 de abril de 2009 e lançará campanha de esclarecimento sobre o tema.