Com o objetivo de promover a melhoria da Segurança e Saúde dos
Trabalhadores, fomentando a prevenção de acidentes e doenças do trabalho,
o SINTEPAV - BAHIA (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da
Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia), através do seu
Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador promove o I Seminário de
Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção Pesada e
Montagem Industrial.

O seminário será realizado nos dias 07 e 08 de maio, das 8h30 às 17h 40
no Grande Hotel da Barra. Direcionado para os profissionais de segurança
e medicina do trabalho, cipistas, RHs e dirigentes sindicais, contará
com a participação de 250 participantes, além de importantes
instituições, como o Ministério Público do Trabalho, INSS, SRTE, SETRE,
CESAT, FUNDACENTRO, FORUMAT, SINICON, UFBA e a FORÇA SINDICAL, e dos
principais profissionais e estudiosos do tema no Brasil.

Os participantes discutirão sobre as dificuldades na implementação da NR
18 e o que deve ser feito para superá-las; serão estimulados a prevenir
os acidentes de trabalho através do fortalecimento de uma rede de
discussão entre os agentes sociais que atuam no mundo do trabalho, a
exemplo do MPT, CESAT/SESAB, SRT, Fundacentro, empresariado, gestores,
professores, trabalhadores e entidades sindicais.

Os profissionais também serão incentivados a criarem mecanismos que garantam o direito dos trabalhadores ao trabalho seguro e digno, contribuindo para o
aperfeiçoamento de políticas públicas no âmbito da segurança e saúde no
trabalho.

DOENÇAS DO TRABALHO

Nas últimas décadas o mundo tem vivenciado crescentes descobertas e
inovações tecnológicas, e uma ampla disseminação de informações sobre
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, o que proporcionou o
estabelecimento das bases legais para estruturação da normatização e
fiscalização das condições de segurança e saúde no trabalho, através das
NRs viabilizando, inclusive, o PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).
 
Apesar destes avanços não há mudanças emancipadoras
nas relações de trabalho, configurando-se, hoje, em muitas partes do
mundo, o processo de flexibilização e precarização do trabalho que tem
levado à tecnobarbárie, ao recrudescimento do trabalho escravo e às
diversas formas de trabalho inseguro e precário.

Os agravos à saúde relacionados ao trabalho continuam a constituir um
importante problema de saúde pública. São preocupantes as estimativas de
3 milhões de acidentes de trabalho no Brasil em 2003, de 2 trabalhadores
mortos a cada 3 horas, 80 mil mutilados e 320 mil acidentados ou
adoecidos pelo trabalho e os enormes custos sociais estimados de U$4.8
bilhões /ano.