Saúde

ESPECIALISTAS EXPLICAM COMO REDUZIR A CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

O tamanho da região está relacionado a maior ou menor risco de doenças cardiovasculares e diabetes, fatores de risco para a Covid-19
Comunicativa , Bahia | 19/08/2020 às 15:19
Fita métrica medindo sempre
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  Doenças conhecidas como diabetes e hipertensão têm sido apontadas pela Organização Mundial da Saúde como fatores de risco para o agravamento da Covid-19, o que demonstra ainda mais a importância de cuidar e prevenir essas condições crônicas. Uma forma de fazer isso é estar atento ao tamanho da circunferência abdominal.  

  A fisioterapeuta da Clínica Osmilto Brandão Mariana Barata explica que o tamanho dessa região é um dos principais indicadores hoje levados em conta na hora de avaliar maior ou menor probabilidade a doenças cardiovasculares e outras comorbidades. “Os limites hoje de referência são até 88 cm para mulheres e até 102 cm para homens. Ultrapassando esses valores, os riscos são maiores”, informa.  

Para ficar de olho e monitorar regularmente esses números, a pessoa pode usar uma fita métrica e realizar a medição na altura do umbigo. A especialista destaca também que a circunferência abdominal está relacionada à quantidade de gordura presente na região e que existem dois tipos de gordura: a visceral e a subcutânea. 

A primeira é a mais nociva e se acumula nas camadas mais profundas do abdômen, em torno dos órgãos. A segunda está localizada logo abaixo da pele. Para ajudar a reduzir a quantidade de gordura na região, Mariana conta que existem hoje alguns tratamentos disponíveis, não invasivos, e que devem estar atrelados a um estilo de vida saudável, com orientação profissional, dieta balanceada e prática regular de atividade física.  

A fisioterapeuta da Clínica Osmilto Brandão explica também que os tratamentos em sua grande maioria agem sobre a gordura subcutânea, que é mais superficial. “No entanto a redução da gordura localizada ajuda a diminuir o tamanho da circunferência abdominal e consequentemente o risco de doenças”, afirma Mariana e acrescenta. “Diminuir essa quantidade de gordura é mais do que um aspecto estético, é uma questão de saúde”. 
 
Confira abaixo alguns dos procedimentos existentes para ajudar a eliminar os populares “pneuzinhos”.   

Coolsculpting – a técnica realiza um congelamento do tecido adiposo e pode diminuir até 27% da quantidade de gordura.  Geralmente, ocorre em uma única aplicação, mas a quantidade vai depender de cada paciente. A fisioterapeuta conta que além de desbastar a gordura, o procedimento pode contribuir para o ganho de contorno corporal.  

Em Sculpt - através da utilização de um campo eletromagnético de alta intensidade, que promove 20 mil contrações supra máximas por sessão, esse método pode diminuir cerca de 19% da gordura abdominal. Além disso, o procedimento ajuda também na definição muscular. Sua aplicação é indolor e costuma envolver 4 sessões.  

Exilis Ultra 360 – Compacta pequenas camadas de gordura e ainda estimula a produção de colágeno, o que pode contribuir para melhorar a firmeza da pele. O tratamento geralmente envolve 6 sessões.  

Legacy – pulso magnético que promove a produção de colágeno e quebra das células de gordura, sendo bastante utilizado para modelar o abdômen e os flancos, os famosos pneuzinhos. Em média são realizadas 8 sessões.