Uma realidade que é do conhecimento público de quem conhece Salvador, inscreva-se no canal de Sêo Franco
Tasso Franco , da redação em Salvador |
07/03/2025 às 09:35
A favela e o Carnaval
Foto: BJÁ
Nosso comentário sobre a pobreza endêmica de Salvador exposta no Carnaval e que já alcança 223.651 views até esta manhã de sexta feira com 2.350 palpites, a maioria sem base dialética do bom senso porque desprovida de argumentos da ciência social, até porque a pobeza é histórica e do conhecimento público dos baianos (menos dos brasileiros que ainda veem Salvador como um paraíso folclórico) pode ser vista em video que fizemos e está no canal de Sêo Franco, no YouTube.
Não há alarme na questão. É apenas a exposição de uma realidade que não é debatida na CMS nerm na Assembleia Legislativa, muito menos nos espaços da "inteligência" baiana - ALB, OAB, UFBA, IGHB, etc, que gostam de cuidar de outros assuntos. Nossa matéria, ao menos, representou um grito de alerta.
A propósito, no momento, estou lendo um livro da antropóloga peruana radicada na Bahia, Urpi Montoya Uriarte, EDUFBA, 2019, intitulado "Entra em beco, sai em beco" que retrata o habitar de familias egressas do Pelourinho e que moram em 3 becos adjacentes a Baixa dos Sapateiros, um retrato bem em p&b dessa pobreza, hoje, ademais, convicendo com traficantes de drogas.
Sugiro que assistam nossos videos sobre cultura no canal de Sêo Franco, YouTube, gratuito. Inscreva-se, se possível.
* O termo favela não é mais pejorativo ou preconceituoso como avaliam alguns. Em Salvador, as áreas subnormais de habitação eram (e ainda são) chamadas de invasões. Os moradores, no então, não são tratados como invasores e sim como moradores de bairros periféricos. O termo favela (originário dos favelados da Guerra de Canudos que foram levados para o Rio e lá nasceu esse nome) voltou a ser usado pelos sociólogos, antropolocos e outros, assim como pelas associações comunitárias, como algo valorativo.
