A cerveja é tratada como uma deusa na Alemanha, a rainha que é louvada com cânticos e danças
Tasso Franco , da redação em Salvador |
07/10/2015 às 07:51
A cerveja - rainha absoluta na Alemanha
Foto: BJÁ
Comentamos aqui em Turismo que as maiores atrações turísticas da Alemanha estão relacionadas com os acontecimentos da II Guerra Mundial, os fatos em si e os desdobramentos. É um turismo cultural. Há, ainda, muita curiosidade sobre a II Grande Guerra e o que não faltam são locais relacionados a esse tema a serem visitados, museus, monumentos, campos de concentração, igrejas e assim por diante.
A Alemanha também é famosa pela qualidade de sua cerveja, especialmente aquela de menor produção, as chamadas artesanais. Então quem vai para a Alemanha, especialmente Munique com o objetivo de ir a Oktoberfest, que é a festa da cerveja na capital mundial da cerveja, têm boas opções à sua disposição.
Evidente que as pessoas veem outras coisas em Munique e na Alemanha, mas o mote é a cerveja. E em Munique existe 6 marcas daquelas de dar água na boca mesmo para quem não é cervejeiro, em especial a HB.
Então, visitiar a Alemanha e não tomar uma cerveja daquelas de litro é como ir a Salvador e não comer um acarajé.
Noutras cidades também há louvações a cerveja e a chegada do outono. Os alemães adotam como estratégia para movimentar sua economia e o turismo as festas populares nas ruas comemorativas do inicio de cada estação do ano.
As oktobers - chegada do outono; depois a chegada do Papai Noel com o início do inverno que se dará em 21 de dezembro; a primavera - estação das flores; e o verão - a época dos concertos e shows ao ar livre nos parques.
Os alemães bebem vinho, uisque, drinks, caipirinhas com Pitu (custa 9 euros), mas, a bebida predileta é a cerveja, uma deusa, uma rainha, que é saudada com cânticos, danças e muita música.
Esse marketing da bebida não é exclusivo da Alemanha com sua cerveja. Há, inclusive, toda uma programação com visitas as cervejarias, degustações e tudo mais.
Na Escócia faz-se isso com o uisque; em Portugal, no Porto, com os roteiros do vinho do Porto; na França com as rotas dos vinhos; na Rússia com a vodcka; na Hungria com vinhos e aguardente; na Itália há rotas na Toscana e outras áreas de vinhos e queijos; na África do Sul roteiros nas vinicolas; assim como na Argentina e no Chile.
Portanto, isso acontece em vários países. No Brasil, no Rio Grande do Sul há o roteiro dos cafés das manhã e dos vinhos em Bento Gonçalves, Caxias do Sul e outros. E, na Bahia, há roteiro de vinhos na região do São Francisco (Juazeiro) e de pingas na Chapada.
Esse é um turismo usual e muito curtido em todo mundo (TF)
