Adeus classe médica, cada dia mais sufocada
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta sexta-feira,8, que estabeleceu em 5,76% o teto de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares contratados por pessoas físicas a partir de 1º de janeiro de 1999 (planos novos). O índice incide sobre aproximadamente 15% do total de pessoas que contrataram planos de saúde no País, o que corresponde a 45,6 milhões de clientes. Segundo a ANS, o percentual de reajuste vem caindo desde 2004 e este é o mais baixo dos últimos seis anos.
Na opinião do diretor-presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, isso reflete o trabalho da agência pelo "equilíbrio do mercado".
"A redução no índice de reajuste aprovado pela agência é um reflexo do sucesso obtido pela política econômica do País e da manutenção de uma mesma metodologia de cálculo ao longo do tempo.
O que nós desejamos é um mercado forte, competitivo, por isso mesmo estamos retirando do mercado as empresas que desrespeitam os direitos dos consumidores. Um dos desafios agora é conseguir a aprovação da portabilidade das carências", afirmou.
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