A situação está tão crítica nos hospitais do Estado que alguns pacientes com cirurgias marcadas para esta segunda-feira, 6, no Hospital Roberto Santos (HGRS) tiveram que retornar para casa sem atendimento.
Segundo uma fonte que não quis se identificar, por motivos óbivos temendo demissão, cerca de 10 a 20 médicos por mês estão pedindo demissão dos cargos que exercem através do REDA (Regime de Direito Administrativo) porque não concordam com os salários que estão recebendo, em torno de R$2.300,00 por mês p/ 4 ou 5 plantões de 24 horas.
O número de anestesistas que tem comparecido aos hospitais de emergências(Roberto Santos, HGE e Clériston Andrade) não dá para atender a demanda.
O diretor geral do Clériston já visou a prefeitos e secretários de 70 municípios que não encaminhem pacientes para Feira de Santana.
De uma média de sete anestesistas por plantão, havia apenas três no hospital Roberto Santos nesta segunda-feira. O diretor do HGRS, Sebastião Mesquita, justifica que problemas particulares ocasionaram a falta dos especialistas. Quanto ao cancelamento de procedimentos, ele atribui ao aparecimento, nesta segunda, de três casos emergenciais, que seriam prioritários diante os eletivos.