No próximo sábado (11), a Clínica Anna Paola Noya Gatto realiza mais uma edição da "Campanha em Prol do Diagnóstico Precoce do Câncer de Mama", no colégio Rotary - Itapuã, das 8h às 13h.  Cerca de 500 mulheres, com idade superior a 40 anos, sem planos de saúde, estarão reunidas para assistir a palestras sobre o câncer da mama e aprender a fazer o auto-exame, com a ajuda de um modelo de "mama emborrachada", denominada "Mamamiga".

As inscrições para o evento podem ser feitas, gratuitamente, na biblioteca do colégio, até o dia 10 de outubro.  "Este evento é muito importante para Salvador e para as comunidades carentes de assistência médica. A população precisa se informar sobre o Câncer de Mama e suas precauções", afirma a médica Anna Paola Noya Gatto, idealizadora do projeto.

Novas parcerias,
mais atendimentos

Em nove anos de campanhas mais de seis mil mulheres já foram examinadas e mais de mil beneficiadas com a mamografia, exame radiológico que detecta o tumor no estágio inicial. Este sucesso se dá pelas grandes parcerias firmadas com a Clínica, a exemplo do Rotary Club da Bahia, instituição filantrópica beneficente, que em decorrência dos bons resultados alcançados abraçou a causa, e em 2003 e 2005 abriu as portas do Colégio Rotary para a campanha. Destaque também para a Climam e Clivale, que participam da 2ª fase do processo, realizando o exame de mamografia.

Em 2008 o encontro se repete e espera receber aproximadamente 500 mulheres, com idade superior a 40 anos, sem planos de saúde, para assistir a palestras sobre o câncer da mama e aprender a fazer o auto-exame das mamas com a ajuda de um modelo de "mama emborrachada" com nódulos de tamanhos e densidades diferentes colocadas dentro delas, simulando nódulos e cistos.

REFORÇO 

Desde 2000, Anna Paola conta com o reforço de sua equipe e expande o atendimento. Na data, estarão reunidos cinco médicos mastologistas que atenderão as mulheres para em seguida serem encaminhadas à 2ª etapa, na Clínica Climam - Canela. Após avaliação dos resultados as pacientes receberão orientação terapêutica e encaminhamento cirúrgico quando for o caso, sem nenhum ônus.
 
"O nosso trabalho não é apenas educativo. Nós diagnosticamos e buscamos uma solução para cada mulher. Certamente muitas vidas já foram salvas, basta avaliar que 20% dessas mulheres carentes tinham alguma alteração que, sem tratamento clínico ou cirúrgico, poderia detonar um tumor", complementa a médica.

Vale lembra que este ano a comunidade de Mussurunga I já recebeu atendimento. No dia 6 de setembro, 300 mulheres compareceram ao evento e participaram das palestras educativas sobre as doenças da mama, que ocorreu durante toda a manhã e aprenderam a fazer o auto-exame das mamas.