O primeiro-ministro Jean Castex esclareceu os termos das restrições sanitárias para combater o Covid-19: os franceses só podiam sair de casa por determinados motivos e com certificado, como em março.

Vários certificados separados serão colocados em prática para permitir a viagem. Um pode ser emitido pelo empregador para viagens entre a casa e o trabalho, quando o teletrabalho não for possível. O outro será fornecido pelas escolas para os pais que precisam viajar de casa para a escola.

Viajar para fazer exercícios ou caminhar será possível por "uma hora no máximo" e dentro de "um raio de 1 quilômetro de casa", disse o chefe do governo.

Restaurantes e lojas fechadas poderão fazer entregas aos seus clientes, que também podem entrar e recolher os pedidos online.

Os locais de culto permanecerão abertos, os casamentos e funerais são autorizados sob certas condições.

O protocolo será fortalecido nas escolas para permitir a recepção de todos os alunos: usando máscara desde a primeira série; chegadas e partidas de alunos espalhadas ao longo do tempo; viagens limitadas ao máximo; recreações em grupos.

As escolas de direção não poderão continuar as aulas de direção durante o confinamento. “Só são permitidos exames para habilitação”, confirmou a empresa.

Os cursos em instituições de ensino superior serão oferecidos online. Somente trabalhos práticos e treinamento profissional que requeiram equipamento especializado podem ser realizados pessoalmente.

No exterior, a contenção só será aplicada na Martinica, território onde a epidemia está em alta.

O governo pretende destinar um total de “15 bilhões de euros” em ajudas por mês de confinamento para limitar o fracasso de empresas já fragilizadas pela primeira onda do coronavírus.

Na quinta-feira, 3.147 pessoas estavam em terapia intensiva ou terapia intensiva. O número de mortos ultrapassou 36.000, incluindo 250 nas últimas 24 horas.