Doença degenerativa levou músico a ficar sem movimentos para tocar
Da Redação , Salvador |
21/12/2025 às 20:35
Aroldo tem 67 anos e está debilitado
Foto: DIV
O guitarrista Aroldo Macedo, um dos herdeiros do trio elétrico, foi diagnosticado com uma doença neurodegenerativa rara e grave. Aos 67 anos, o músico enfrenta a Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), condição que provoca a morte gradual de neurônios em áreas específicas do cérebro e compromete funções motoras e cognitivas.
Diante do avanço rápido da doença, familiares e amigos iniciaram uma campanha de arrecadação para ajudar a custear o tratamento. A mobilização ganhou força após a irmã do artista, Taiane Macedo, publicar um apelo nas redes sociais pedindo apoio ao músico.
“O guitarrista e mestre Aroldo Macedo, a famosa segunda guitarra baiana do trio elétrico, precisa da sua ajuda. Aroldo está com uma doença neurodegenerativa rara e grave, chamada PSP (Paralisia Supranuclear Progressiva), que progride rapidamente e necessita de tratamento imediato”, disse na legenda.
“Sua família, seus amigos, seus colegas de música, de carnaval e tantos admiradores, estão colados com você na campanha”, completa.
Segundo pessoas próximas, o quadro clínico tem afetado a fala, os movimentos e até a memória do guitarrista, o que tornou urgente a necessidade de cuidados contínuos e especializados.
Para ajudar, é possível contribuir com doações via PIX para o CPF 59240210768, em nome de Margarida Maria Oliveira dos Santos Macêdo, esposa do músico. Também há a opção de transferência bancária para a conta Nubank (260), agência 0001, conta corrente 4189159-3.
Irmão do artista, o também guitarrista Armandinho Macêdo diz que é difícil para a família falar com exatidão sobre quando o problema começou. "Há, pelo menos, dois anos, vem apresentando dificuldades para tocar. Esse foi o primeiro sintoma. Ele buscou um neurologista, que constatou um AVC leve, algo assim. Ele foi levando as coisas. Mas, nos últimos quatro, cinco meses, o quadro foi evoluindo. Foi diminuindo os movimentos, tendo dificuldade de falar e, após um exame mais preciso, se chegou ao diagnostico dessa doença, que é irreversível e muito agressiva", explicou Armandinho.