Uma atividade turística lucrativa e que emprega milhares de pessoas em toda a Europa Central
Tasso Franco , da redação em Salvador |
25/10/2015 às 07:46
Passeio de barco pelo Rio Spree, em Berlim, contornando a Ilha dos Museus
Foto: BJÁ
O turismo náutico é uma realidade na Europa Central, praticamente em todas as cidades da Rota Romântica. São milhares de pessoas que se utilizam desses serviços para passear, jantar nas embarcações, assistir espetáculos folclóricos, curtur a paisagem, conhecer as cidades de outros ângulos, quer seja em Frankfurt, Berlim, Praga, Budapest, Viena ou nas comunidades menores como Heildelberg e Dresden.
A dádiva da natureza nessa região é o Rio Danúbio (em grego antigo, Ister), o segundo rio mais longo da Europa (depois do Volga), e tem entre 2 845 e 2 888 quilômetros de extensão, atravessando o continente de oeste a leste, desde sua nascente na Floresta Negra (Alemanha) até desaguar no mar Negro, no delta do Danúbio (Romênia).
O rio passa por diversas capitais da Europa e constitui a fronteira natural de dez nações. As mais importantes cidades nas suas margens são Ulm, Ingolstadt, Ratisbona, Linz, Viena, Bratislava, Budapeste, Vukovar, Novi Sad, Belgrado, Ruse, Brăila e Galaţi.
É claro que não é mais o "Danúbio Azul" da valsa de Johann Straus II, de 1867 (Danúbio tão azul, tão brilhante e azul,através de vales e campos,você flui tão calmo,nossa Viena cumprimenta, sua corrente de prata,através de todas as terras você alegra o coração com suas belas praias) devido a poluição de suas águas em alguns trechos.
Mas, ainda assim, o rio é bem protegido e belissimo. Os guias costumam pilheriar que os turistas só veem o "Danúbio Azul" quando estão apaixonados ou depois da segunda garrafa de vinho. Em alguns trechos, dependendo da época do ano, tem suas águas azuladas. No inverno fica coberto de neve em determinados trechos.
Em Budapest, na época do verão, são instaladas piscinas públicas para os banhistas com a água do rio tratada. Aí ficam bem azuis - dizem.
O passeio a noite em Budapeste pelo Danúbio é divino.
Em Praga, a cidade das cúpulas, navega-se no Rio Vltalva pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava. O passeio é belissimo e vendido na ponte de Carlos. Os cisnes brancos ajudam a compor a paisagem.
Em Berlim, navega-se no Spree pela ilha dos Museus e boa parte da cidade. O barco atravessa áreas bem próximas dos prédios tendo-se uma visão bem bacana da cidade.
Em Frankfurt no Rio Meno a atração é a ponte dos cadeados, dos casais apaixonados.
Em Dresden, no Elba, nessa época do ano com pouca água, vê-se bem toda as cupulas das igrejas e templos da cidade.
É claro que não dá pra fazer todos os passeios. Três deles, pelo menos, são fundamentais: o de Praga (Vtlava), o de Berlim (Spree) e o de Budapest (Danúbio) (TF)